Após quatro dias de intensas buscas, a brasileira Juliana Marins, de 26 anos, foi encontrada morta a cerca de 500 metros abaixo do penhasco no vulcão Rinjani, na Indonésia.
A equipe de resgate, que vinha enfrentando dificuldades por conta do terreno íngreme, solo instável e neblina densa, finalmente localizou o corpo da jovem durante uma operação na madrugada. Segundo informações iniciais, Juliana estava imóvel, sem sinais de vida.
Testemunhas relataram que, após tropeçar e escorregar cerca de 300 metros, ela continuou descendo pela encosta. Ela chegou a ser avistada por drones, aproximadamente 500 metros abaixo do ponto inicial da queda. Apesar dos esforços das equipes, não foi possível alcançá-la a tempo.
A família, que acompanhava a operação à distância, havia alertado que Juliana estava sem alimento nem água desde o acidente. Eles pediram o uso de helicópteros e equipamentos adequados para acelerar o resgate. Autoridades locais justificaram que as condições climáticas e o relevo dificultaram o acesso até o local onde ela estava.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, junto com a Embaixada em Jacarta, divulgou uma nota lamentando profundamente a tragédia. O governo informou que prestou todo o apoio possível à família. O caso chama atenção para os riscos em trilhas de alta altitude e reforça a importância de preparo e estrutura adequada em locais turísticos remotos.
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fonte: cnn
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