O caso que abalou os Estados Unidos e ganhou repercussão internacional envolve Angelynn Mock, conhecida como Angie Mock, uma ex-apresentadora de televisão agora acusada de homicídio em primeiro grau. Ela é suspeita de assassinar a própria mãe, Anita Avers, de 62 anos, encontrada com múltiplas facadas em sua residência na noite de Halloween. O crime, marcado pela brutalidade e pelo vínculo familiar entre vítima e autora, deixou vizinhos, amigos e antigos fãs em estado de completa incredulidade.
De acordo com informações divulgadas pela polícia local, os agentes foram acionados após moradores ouvirem gritos e pedidos de socorro vindos da casa de Anita, em um bairro tranquilo do estado de Ohio. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram a vítima ainda com vida, porém em estado crítico, com ferimentos profundos no peito e no abdômen. Ela foi levada às pressas para um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos. No interior da residência, os investigadores apreenderam a arma do crime — uma faca de cozinha ensanguentada — e prenderam Angelynn Mock, que apresentava cortes nas mãos e indícios de luta corporal.
Angie Mock era conhecida por sua longa trajetória no jornalismo televisivo americano, tendo atuado por mais de uma década como apresentadora e repórter em emissoras regionais. Ex-colegas a descreveram como uma profissional dedicada e carismática, mas relataram que, nos últimos anos, ela vinha enfrentando dificuldades emocionais e se afastando gradualmente da carreira pública. Pessoas próximas à família contaram que a relação entre mãe e filha era marcada por tensões e discussões recorrentes, que teriam se agravado nos meses anteriores ao crime.
Durante o interrogatório, Angelynn apresentou comportamento instável e versões contraditórias sobre o ocorrido. Inicialmente, afirmou ter encontrado a mãe já ferida ao chegar em casa, mas as provas recolhidas na cena do crime apontam o contrário. Impressões digitais na faca e amostras de sangue compatíveis com o DNA da acusada sustentam a denúncia formal de homicídio em primeiro grau. Caso seja condenada, a ex-apresentadora poderá receber pena de prisão perpétua, sem direito à liberdade condicional, conforme prevê a legislação do estado.
O crime aconteceu justamente na noite de Halloween, data festiva em que o país inteiro costuma celebrar com fantasias e decorações. No entanto, na casa dos Avers, a celebração deu lugar a um cenário de horror real. Vizinhos relataram que Anita, que adorava enfeitar a fachada com abóboras e luzes coloridas, havia mantido a casa apagada naquele ano — um prenúncio sombrio do que viria a acontecer. “Nunca imaginamos algo assim em um bairro tão pacato”, disse uma vizinha ao jornal local.
A prisão de Angie Mock causou grande repercussão nas redes sociais e na imprensa americana. Antigos telespectadores expressaram perplexidade e tristeza, destacando o contraste entre a imagem pública da jornalista e a brutalidade do crime. “Eu a via todos os dias na TV, sempre sorridente. É impossível acreditar que ela possa ter feito isso”, comentou um internauta. O julgamento está previsto para ocorrer nos próximos meses, e a defesa deve alegar distúrbios mentais como atenuante. Enquanto isso, a comunidade presta homenagens a Anita Avers, lembrada como uma mulher gentil e carinhosa. O crime, cometido em pleno Halloween, deixou uma marca indelével — lembrando a todos que os piores horrores, às vezes, não vêm das fantasias, mas da realidade dentro de casa.
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fonte: https://qpo.com.br/

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