Pai mata filho autista e manda mensagem para a mãe após a flagrar em um m... Ver mais


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Crimes que envolvem pais e filhos estão entre os mais devastadores e difíceis de compreender. Eles rompem laços que deveriam ser os mais sagrados — o amor, o cuidado e a confiança — e deixam uma marca profunda não apenas nas famílias, mas também na sociedade. Foi o que aconteceu em João Pessoa (PB), onde o assassinato do pequeno Arthur, de 11 anos, comoveu o país e gerou perplexidade pela frieza e pela tragédia envolvida.

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Arthur era autista e tinha deficiência visual, condições que exigiam atenção e sensibilidade especiais. Mesmo diante dos desafios, era descrito como um menino doce, tranquilo e muito amado pela mãe, Aline Lorena, que dedicava sua vida aos cuidados do filho. O pai, Davi Piazza Pinto, natural de Santa Catarina, havia se afastado da família, mas, em novembro, viajou à Paraíba alegando querer se reaproximar do menino e oferecer ajuda. O que parecia ser um gesto de carinho terminou de forma brutal e irreversível.


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De acordo com as investigações, Davi chegou a João Pessoa no final de outubro e passou o fim de semana com o filho. Na manhã de sábado, 1º de novembro, ele trocou mensagens com Aline, que perguntava, com ternura, se o menino estava bem: “Tudo bem por aí? Arthur comeu? Foi ao banheiro?”. O pai respondeu de forma calma e prometeu enviar uma foto “assim que desse”. À tarde, o silêncio dele começou a preocupar Aline. Ela insistiu em novas mensagens e, às 17h51, recebeu a última resposta: “Tudo bem sim. Fica tranquila”.

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Segundo a Polícia Civil da Paraíba, Arthur já estava morto quando essa mensagem foi enviada. O corpo da criança foi encontrado horas depois, enterrado em uma área de mata no bairro Colinas do Sul, zona sul de João Pessoa. A cena chocou os agentes pela crueldade e pela tentativa de ocultação. Após o crime, Davi viajou de volta a Florianópolis (SC), onde se apresentou à polícia e confessou o assassinato. O laudo do Instituto Médico Legal apontou que o menino morreu por asfixia causada por sufocamento, e o acusado demonstrou frieza ao relatar o ocorrido, sem apresentar justificativa coerente para o ato.


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Aline, devastada, afirmou que o filho foi um verdadeiro guerreiro desde o nascimento. Arthur veio ao mundo prematuro, pesando apenas 800 gramas, e sobreviveu após meses de luta em uma UTI neonatal. “A gente batalhou a vida inteira por ele. Era um menino de luz, que não merecia isso. Agora só cabe à Justiça fazer sua parte”, declarou a mãe, em meio à dor. O caso segue sob investigação, e autoridades avaliam o estado emocional do acusado e eventuais históricos de comportamento violento.

A morte de Arthur deixa um alerta profundo sobre a importância de identificar sinais de desequilíbrio emocional e psicológico dentro das famílias. Tragédias como essa evidenciam o quanto o amor pode ser corrompido quando se mistura à raiva, ao desespero e à instabilidade. O país chora pela perda de uma criança inocente e se vê diante da dolorosa constatação de que o perigo, muitas vezes, pode surgir de onde menos se espera.

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fonte: https://qpo.com.br/

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